sábado, maio 22, 2010

Modernidades

Em Vitória, para participar de um fórum, uma agradável surpresa: o aeroporto é antigo, desce-se para a pista e se vai caminhando ao ar livre até o terminal. Uma brisa amena nos recebe.

Não há dúvida de que as reformas dos aeroportos são necessárias. Mas nos tiram alguns encantos de outras épocas. Assomar o alto da escada do avião, no Santos Dumont, com a vista alcançando o Pão de Açúcar e a Glória, ou, do outro lado a Ponte, deixou de ser uma das alegrias de sentir-se no Rio. Restará a visão da Ilha Fiscal, pouco antes de se tocar o solo, ou do Monumento aos Pracinhas, na aproximação do terminal.

Aqui no Recife (morram de inveja, escrevo de Boa Viagem), onde o aeroporto também foi reformado, perdeu-se a brisa que nos abraçava assim que deixávamos o avião. Até de olhos fechados sabia-se estar no Recife.

Aquela sensação de reclame da PANAIR numa página de Seleções nos vai abandonando, em troca dos labirintos estafantes dos novos terminais.

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